sexta-feira, 5 de julho de 2013

Últimas notícias TelexFree MP do Acre pede ressarcimento de divulgadores da Telexfree.

Empresa terá que apresentar relação de divulgadores e seus investimentos.
MP pede também a declaração de nulidade de todos os contratos.
Divulgadora Telexfree (Foto: Tácita Muniz/G1)

Marco Aurélio Ribeiro promotor de justiça Acre (Foto: Asscom MP-AC / Divulgação)

As promotorias de Defesa do Consumidor, de Defesa dos Direitos Humanos e do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco),  do Ministério Público do Acre, ajuizaram ação que propõe, entre outros pontos, o ressarcimento dos divulgadores da Telexfree (Ympactus Comercial LTDA), impedida pela Justiça de ingressar novos investidores.
De acordo com o promotor de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos, Marco Aurélio Ribeiro, a empresa terá que apresentar a relação de todos os divulgadores cadastrados e valores investidos por eles. "Nós pedimos que sejam ressarcidos os divulgadores nos valores que eles ingressaram.  E se houver saldo residual apurado, que eles sejam revertidos em prol de pagar as bonificações que foram prometidas pela empresa", explica.

Além disso, o MP pede a declaração de que as atividades da Telexfree são ilícitas para que ela seja dissolvida. "Pedimos a confirmação das decisões que foram dadas na Ação Cautelar, a declaração de nulidade de todos os contratos celebrados entre a empresa e os divulgadores. Eles foram celebrados dentro de um objeto ilícito e já que é ilícito o contrato é nulo", afirmou Aurélio.

A ação ajuizada pede ainda a condenação da empresa por danos morais coletivos, a responsabilização dos sócios por prática de atos ilícitos e pagamento de multa de no mínimo R$ 8 milhões. "Pedimos também que tanto a empresa quanto os sócios se abstenham a praticar qualquer ato dessa natureza futuramente sob pena de multa", concluiu o promotor.
Entenda o caso
A atuação da empresa está suspensa em todo o país por decisão da Justiça do Acredesde o dia 18 de junho, que impediu novas adesões e pagamentos aos divulgadores.

A Telexfree é suspeita de atuar em um esquema de pirâmide financeira, ilegal no Brasil. Esse tipo de negócio pode prejudicar os últimos investidores a aderirem. A estimativa é de que cerca de 1 milhão de pessoas em todo o país tenham se associado à Telexfree.

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