De acordo com o advogado não existe regulamentação para a atividade de marketing multnível no Brasil, portanto, a Telexfree não pode ser acusada de fazer algo ilegal. "O artigo 5º da Constituição diz o seguinte 'nada é proibido se não em virtude de lei'. Se o próprio Congresso Nacional tem um projeto de lei sobre marketing direto engavetado e não põe para votar e regular o setor, não poderia jamais um juiz na ponta da caneta ultrapassar a competência que nem o presidente da República tem, para decidir e normatizar sozinho na ponta da caneta", explica.
O advogado compara ainda o caso da Telexfree ao 'Caso dos Irmãos Naves', que na década de 1930 foram presos e acusados erroneamente de assassinato. "Já se falava que o maior erro do Judiciário no século passado foi o caso dos irmãos Naves, pois agora o caso dos irmãos Naves vem em versão nacional", diz.
Por fim ele diz que a empresa irá recorrer e se defender. Todos os recursos aplicados no ordenamento jurídico vão ser utilizados. "Meu cliente [Telexfree] vai sempre colaborar com todas as investigações como sempre. É importante dizer também que na área criminal já há um processo em estado avançado. Em Vitória esse processo não poderá prosseguir porque o estado do Espírito Santo já é prevento", conclui.
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